domingo, 4 de agosto de 2013

MESTRES DO RENASCIMENTO E UM PASSEIO PELO CENTRO DE SÃO PAULO

Já foi visitar a exposição sobre os mestres renascentistas? Não? Então programe-se para ir nos próximos finais de semana, até dia 13 de setembro. A exposição reúne 57 obras garimpadas em importantes coleções italianas de diferentes cidades italianas, entre as quais Florença, Roma, Veneza e Milão.

A idéia dos curadores foi mostrar como o renascentismo se desenvolveu em Florença e depois se espalhou por toda a península itálica, tendo adquirido características próprias em cada região. Por exemplo, na escola florentina a luz vem de dentro para fora, evidenciando a perspecitva e levando o observador para dentro do quadro. Já no caso da escola veneziana, a luminosidade vem de fora para dentro, concentrando-se em alguns pontos principais da obra, de modo a também captar a atenção do observador.

A exposição possui peças que raramente saem da Itália e incluem três belissimos Raffaellos, entre os quais o Cristo Benedicente disposto na fachada do Centro Cultural Banco do Brasil e que cumprimenta a todos os passantes pela Rua São Bento.


Unem-se a esse time de obras primas desenhos de Michelangelo e pinturas de Bellini, Ticiano, Tintoretto, Veronese, Botticelli, Perugino e do mestre Leonardo da Vinci, para citar apenas os mais conhecidos. A peça de Leonardo, aliás, colocada num canto, junto a obras de outros pintores que ilustram o renascimento em Milão, na minha opinião, é priva do devido destaque que uma obra do mestre florentino deveria ter e que merecia uma sala exclusiva para sua apreciação. A peça exposta é a Leda e o Cisne, obra pertencente à Galeria Borghese e que, embora não tão famosa como a Monalisa, contém todos os elementos que são característicos de Da Vinci, como as linhas de fuga e a paisagem distante que contrastam com a imagem da figura mitológica de Leda, em primeiro plano, abraçada a um cisne e observada por dois anjos.

A exposição também contém algumas esculturas, entre as quais um busto de Cristo, feito em argila policromada e de autoria de Andrea del Verrocchio, que teve como pupilos ninguém menos qe Botticelli, Perugino e Leonardo da Vinci. Seu ateliê foi dos mais famosos da época e sua arte reconhecida como das mais belas. Seu Cristo, com a boca levemente aberta e com a cabeça girada para a esquerda parece falar com quem dele se aproxima.

Quem quiser se dar de presente esse banho de cultura tem até o dia 13 de setembro, mas tem que acordar cedo. Até as 10.00, quase não existem filas, mas lá pela hora do almoço a espera para entrar pode ser de até duas horas e meia. Entretanto, se você possui mais de 60 anos, tem direito a entrada preferencial junto a um acompanhante.

A exposição está abrigada no Centro Cultural do Banco do Brasil, logo ali, na Rua Álvares Penteado, a dois passos da Praça do Patriarca. De brinde, você ainda ganha um belo passeio pelo centro histórico de São Paulo, que esconde edifícios com fachadas que não deixam a dever ao que há de mais belo em Paris e Buenos Aires. Aliás, a própria sede do Centro Cultural Banco do Brasil é um belo exemplo de arquitetura art nouveaux, com bronzes, mosaicos e vitrais que infelizmente já não se fazem mais.

Na saída, tome um cafezinho no próprio bar do CCBB, com grãos produzidos na Fazenda Pessegueiro, avaliados entre os melhores do mundo. Já na lojinha, além do catálogo da exposição, algumas poucas peças disponíveis para os consumidores de arte. Aliás, fica a dica para os admnistradores do local também colocarem à venda pelo menos os catálogos das exposições anteriores.



E falando em Praça do Patriarca, vale lembrar que ela ganha esse nome em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva, preceptor de Pedro I e Pedro II e um dos artífices da independência do Brasil. Sua estátua de bronze, meio perdida na imensidão do local, dá as costas para o Viaduto do Chá e divide espaço com a igrejinha de Santo Antônio e com o sisudo edifício de linhas fascistas, feito construir por Francisco Matarazzo e hoje sede da Prefeitura de São Paulo.


Caminhe mais um pouco, em direção à estação São Bento do Metrô (é o melhor modo de chegar a esse ponto da cidade) e passará em frente ao Edifício Martinelli, construído no final do ciclo do ouro do café e que já mereceu neste blog um texto exclusivo sobre ele e o período em que foi construído.

Bom passeio!

domingo, 21 de julho de 2013

PARÁBOLA DO SEMEADOR

Enquanto caminhava por terrenos de geografia bastante variada, o semeador ia jogando suas sementes aqui e ali, sem se preocupar se o terreno era adequado ou não para o plantio. Algumas sementes caiam ao longo do caminho, formado por terra dura, pisada e quase tão sofrida como algumas almas, que se recusam a receber qualquer coisa do mundo, por acharem que o mundo não lhes têm nada de bom a oferecer. Nessa terra, as sementes não germinavam e, alvos de pássaros vorazes, eram devoradas impiedosamente, como as palavras de paz e amor que líderes espirituais e pessoas de boa índole derramam sobre a humanidade sem que consigam penetrar em corações fechados, sendo facilmente devorados pelas vozes das paixões.

Há sementes, porém, que caem em terreno pedregoso, com pouca terra, mas que, embora com dificuldade, acabam germinando. Entretanto, sendo a terra muito rala, as raízes das jovens plantas não têm onde buscar os nutrientes necessários para que cresçam fortes e vigorosas e, diante do sol causticante do meio-dia, ou da enxurrada do verão, acabam morrendo. Esse solo ralo lembra aquelas pessoas que ouvem a palavra de Deus e por ela até se sentem sensibilizadas. Entretanto, diante da primeira prova, da primeira dificuldade, deixam de lado o entusiasmo e voltam para a vidinha insossa, às vezes com momentos de alegrias e às vezes com momentos de infinita tristeza, retardando o ingresso no mundo de verdadeira felicidade.

Outras sementes são deixadas pelo semeador em terreno fértil, mas no qual devem competir para crescer com as sementes de ervas daninhas que, como as chamadas marias-sem-vergonhas, nascem por tudo quanto é canto, sufocando as sementes do bom semeador. Esse terreno lembra aquelas pessoas que já têm um certo preparo e que compreendem bem a palavra de Deus. Entretanto, não podem por em ação os bons pensamentos que lhes são inspirados, ou as boas palavras que elas mesmas leem nos livros de auto-ajuda, pois não possuem tempo, porque suas posições não lhes permitem ser caridosos, porque a rotina lhes consome até o ponto de serem obrigados a parar e refletir sobre o rumo de suas vidas, para então livrarem-se das ervas daninhas que infestam os jardins de suas mentes.

Por fim, o semeador deixa cair sementes em terreno bom, arado e adubado. Nesse terreno, as sementes germinam, crescem e, lá pelas tantas, começam a dar frutos, que alimentam e cujas sementes, caindo em bom terreno, transformam-se em outras plantas, sendo algumas mais frutíferas e outras menos, assim como as almas de boa índole que, ao ouvir a chamada palavra da salvação, segundo a capacidade de compreensão de cada uma, devolvem para a sociedade comportamentos que refletem diferentes graus de elevação, mas todos igualmente cristãos.


E assim somos nós, almas que nascem encrudelecidas, terrenos inférteis, mas que, com a ajuda constante do semeador Jesus e de seus discípulos, aos poucos vamos afofando a terra de nossos corações, afastando as pedras do caminho, retirando as ervas daninhas de nossas mentes e, sob a luz do Evangelho, adubando nossos seres e favorecendo o crescimento da árvore da razão, que nos faz ficar cada vez mais próximos do criador, acendendo dentro de nós a chama divina e contribuindo para a iluminação do planeta em que vivemos.

UM HOMEM E MUITAS IDÉIAS

Depois de falar sobre o Comendador Martinelli, que construiu em São Paulo o primeiro arranha-céu do país, sobre Ugo Castellana, que trouxe o conceito de alta costura para o país e sobre Emilio Romi, instigante personalidade que do nada construiu uma das maiores indústrias metalmecânicas do país, para não falar do Romiseta, um dos primeiros automóveis fabricados no Brasil, quando me incumbi de escrever sobre Victor Civita para a edição de 2013 da Itália em São Paulo, tinha em mente, naturalmente, desvendar mais uma personalidade intrigante que deixou a Itália para ajudar a construir São Paulo.
Para tanto, comecei a maquinar como chegaria a seus filhos e netos, de modo a saber um pouco sobre esse italiano, na verdade nascido em Nova York, sobre as razões que o fizeram vir para o Brasil e sobre as origens de um dos maiores grupos editoriais e de educação da América Latina, com faturamento anual da ordem de 3 bilhões de reais e mais de 9 mil funcionários.
Foi aí que me dei conta que conhecia seus filhos desde a infância, como ninguém, já que havia crescido com eles. Não, não me refiro a Roberto, que encontrei en passant em certo evento social, ou a Richard, cuja existência, confesso, fiquei sabendo há pouco tempo. Refiro-me sim às inúmeras obras editadas pela Abril e que me acompanham desde muito pequeno, antes mesmo que fosse iniciado no universo da leitura.
Revirar a memória em busca dos encontros com esses filhos de Civita me traz lembranças de inúmeros momentos agradáveis, pois numa época em que TV a cabo, computadores, internet e congêneres só existiam na mente de Júlio Verne, HG Wells e outros visionários de plantão, para viajar sem sair de casa ocorria mergulhar em tantos livros quanto o tempo e a vontade permitissem. E como eu tinha vontade de viajar!
Meu primeiro contato com uma obra da Abril deu-se com uma colação de discos de vinil, acompanhados de livrinhos ilustrativos e que contavam diversas histórias da literatura infantil, encenadas pelos personagens da Disney. Nem sei quantas vezes ouvi aqueles discos, cujo fim eu igualmente desconheço. Só sei que muitas dessas histórias ficaram de tal maneira gravadas na minha memória e com uma incrível riqueza de detalhes que, muitos anos depois, quando pude assistir pela primeira vez a muitos dos desenhos animados que contavam as mesmas historinhas infantis, tinha a impressão de estar vendo algo que já tinha visto antes.
E foi assim que fui primeiramente apresentado aos Irmãos Grimm, a Hans Christian Andersen e a Lewis Carroll para, em seguida, com a mesma voracidade e já sabendo ler, atacar as histórias de Monteiro Lobato (numa época em que Tia Anastácia era apenas a personagem que fazia os melhores quitutes do planeta e não objeto de lutas raciais) e uma séria de lendas que permeiam a cultura brasileira.
Mais ou menos na mesma época, caíram nas minhas mãos uma série de manuais, cada um especializado num assunto, todos com histórias vividas por personagens da Disney. Alguns desses livros eu ainda tenho, como o Manual do Professor Pardal, que tratava de invenções e inventores, do Manual do Peninha, que falava sobre a profissão de jornalista, do Manual do Tio Patinhas, que falava sobre grandes fortunas, naturalmente, ou do Manual da Maga Patalógica e da Madame Mim, que discorria sobre histórias da mitologia universal.
Lendo esses livros infantis, sem falar nos gibis, muitos dos quais contando histórias – não só com personagens Disney, mas do Maurício de Souza também –dos grandes clássicos da literatura universal (recentemente reeditados), tomei gosto pela literatura e cada livro que aparecia na minha casa, folheava com o cuidado que se tem por um irmão mais novo.
Foi assim com a coleção Gênios da Pintura, obra que detalha a vida de mestres da pintura universal, cujos trabalhos tive o prazer de conhecer pessoalmente anos depois, mas também com Os Bichos, através da qual conheci dos mais bizarros, aos mais comuns animais, com Grandes Personagens da Nossa História e Grandes Personagens da História Universal, que retratam em imagens e textos a vida de inúmeros personagens que construíram o mundo em que vivemos, com Os Economistas, obra que me apresentou aos pensamentos de Adam Smith e sua Riqueza das Nações, ou ao Manifesto, de Karl Marx, ou ainda, com Nossas Crianças, literatura para adultos aprenderem a lidar com crianças e que me chamava a atenção pelas hilárias tiras da Mafalda.
“Bendito o que semeia livros e manda o povo pensar”, trecho de um poema de Castro Alves e que resume bem o trabalho desse italiano visionário, fazedor e resolvedor de problemas, conforme era descrito por funcionários, colaboradores e parceiros.
Não chegou no Brasil com uma mão na frente e outra atrás, como aconteceu com inúmeros imigrantes, de diversas origens e que ajudaram a construir este país. Na verdade, contava com polpudos 500 mil dólares de recursos próprios (tanto pai, quanto a mãe tinham origens abastadas), além de empréstimos que levantou na praça e outros conseguidos por meio de sociedade com importantes grupos da época. Sua condição financeira, porém não lhe tira o brilho de ter empreendido um negócio num país que lhe era totalmente estranho, da língua aos costumes, e num segmento que depende do gosto pela leitura que, convenhamos, nem mesmo hoje está enraizado entre os brasileiros.
O fato é que o homem parecia não perder uma boa oportunidade e, num encontro que teve com seu irmão mais velho, durante férias que passavam na Itália (àquela altura, deixando para trás o caos da Guerra, os Civita já não mais viviam na terra natal), escutou com atenção a experiência dele com uma editora, chamada Abril, que havia aberto na Argentina. O empreendimento nasceu da experiência de César no ramo, adquirida quando ainda morava na Itália, onde trabalhava numa das maiores editoras italianas, a Mondadori, e onde se tornara responsável pela versão italiana das revistas Disney. Ora, com a eclosão da Guerra, no final dos anos 30, procurou por Walt Disney, nos Estados Unidos, e obteve dele licença para publicar suas revistas na América do Sul.
Conversa vai, conversa vem, e César afirma que andava meio desconfiado dos rumos da política na Argentina, com a ascensão de um certo líder populista, com perfil bastante semelhante ao de outros líderes populistas que levaram a Europa à Guerra, o que lhe fazia ter vontade de abrir o mesmo negócio no país vizinho, que lhe parecia promissor.
Essas palavras soaram como música para Victor, que interrompeu suas férias e voou imediatamente para Buenos Aires conhecer a tal Editorial Abril e, em seguida, para o Rio de Janeiro e São Paulo, que lhe pareceu mais simpática e próxima dos centros cosmopolitas onde estava acostumado a viver (primeiro Milão e depois Nova York), decidindo ali se estabelecer (apesar de conselhos contrários, em virtude da falta de jornalistas, de artistas gráficos e uma série de recursos que a acanhada província de então não dispunha).
Tudo muito rápido, como deve ser no mundo dos negócios, e em cinco meses a família estava estabelecida no centro de São Paulo (mais precisamente no Hotel Esplanada, edifício hoje ocupado pela sede do Grupo Votorantim), muito próxima do endereço, na Líbero Bararó, escolhido para acolher a Editora Abril, que no dia 12 de julho de 1950 publica o primeiro número de O Pato Donald (cheguei a ter uma reedição desse primeiro número, que contava a história do Segredo do Castelo, um clássico!).
Rapidamente, como o nascimento da Abril, O Pato Donald já era a revistinha mais vendida do país e, no seu rastro, seguiram-se outros títulos infantis, mas também as fotonovelas e, já nos anos 1960, em meio ao nascimento da indústria automobilística brasileira, uma publicação dedicada ao setor. Trata-se da Quatro Rodas.
Mas o sucesso não para por aí e, ao perceber o crescimento da classe média, resolveu lançar os livros em fascículos. Novamente, foi desaconselhado e, novamente, contra todos, resolveu seguir seu instinto, deixando para seus diretores apenas a opção de lançar uma enciclopédia, sua primeira opção, e uma edição da Bíblia Sagrada, de criação da italiana Fabbri e intitulada A Bíblia mais Bela do Mundo. Os diretores optaram pela Bíblia, que vendeu mais de 150 mil cópias, deixando a enciclopédia para um segundo momento. Pois bem, a enciclopédia era a Conhecer (fecho os olhos e me vejo debruçado sobre esses livros, fazendo meus trabalhos escolares), publicação que bateu a marca dos 500 mil exemplares. Que tino para os negócios tinha esse homem!
Tudo lhe parecia possível e, ao propor a seu filho mais velho a criação de uma cadeira de hotéis turísticos, ouviu uma negativa, que ignorou e hoje temos a cadeia de hotéis Quatro Rodas. É verdade que não sabemos nada sobre hotéis, disse ao filho, mas também é verdade que o Nick Hilton não sabia nada sobre esse assunto quando resolveu abrir sua cadeia de hotéis. Também notou que no país não haviam armazéns refrigerados e, mais uma vez, lançou-se no escuro, com o mesmo sucesso das demais empreitadas.
Via oportunidade em tudo. Se notava que algo não existia, ao invés de pensar que  não existia porque não havia mercado para aquilo, preferia pensar que não existia porque ninguém havia tido aquela ideia antes.
Claro que empreendedorismo sem dedicação não geram sucesso e Civita pode ser considerado o ídolo dos perfeccionistas. Chegava cedo, saia tarde, tinha a mesa impecável e incrível atenção nos detalhes, do layout aos textos que seus editores preparavam, sem deixar passar um erro ortográfico (e o português não era sua primeira língua!).
Achava que tinha que educar o povo, que com o gosto pela leitura, compraria mais livros, fascículos e revistas, de uma série que, atualmente, passam pelo campo do entretenimento, da moda, da decoração, da política e dos fatos quotidianos, do turismo, do automobilismo, dos negócios e por aí vai. Com essa ideia na cabeça de educar, criou uma Fundação, que leva seu nome e que tem por missão “contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica no Brasil, produzindo conteúdo que auxilie na capacitação e valorização de professores e gestores e influencie políticas públicas”.
Alguém pode se questionar: tinha que ter feito isso? Tinha que ter destinado após a morte todo o seu patrimônio em dinheiro, imóveis e ações (aos filhos deixou as empresas, pois achava que se não conseguissem sobreviver delas, não eram dignos de as receberem ) para essa fundação? E eu respondo, não tinha. Educação ainda é uma das prerrogativas do governo. Entretanto, já que o governo não faz, ou pelo menos não como deveria fazer, Civita resolveu prestar seu auxílio e, talvez por isso mesmo, tenha definitivamente gravado seu nome na história deste país. Deixou sua marca e confesso que, ao saber que havia morrido, senti um certo aperto, como se tivesse perdido alguém muito próximo e que, de fato, de certo modo me foi muito próximo.
Numa das obras editadas por sua empresa e por ele prefaceadas no longínquo 1969, faz citação a Monteiro Lobato e lembra que um país se faz com homens, livros e, adiciona Civita, exemplos. Nesse mesmo texto, exalta a jovem nação brasileira, de proporção continental, tão assoberbada de problemas quanto acumulada de riquezas, e afirma que o Brasil deve sua grandeza, sua liberdade e projeção internacional à ousadia dos bandeirantes, à fé dos catequistas, ao idealismo dos inconfidentes, à sabedoria dos legisladores e à inteligência, coragem e dedicação dos seus soldados, diplomatas e artistas. É o exemplo dessas personalidades, continua, que desejo projetar no futuro das gerações, como lição e incentivo. Creio ter ele cumprido sua missão.

domingo, 17 de março de 2013

SINTO VERGONHA DE MIM

SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
‘De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
RUI BARBOSA

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A INDÚSTRIA ITALIANA DE REVESTIMENTOS É DESTAQUE NA EXPO REVESTIR 2013

Num ambiente que exalta a elegância e a criatividade do estilo Made in Italy, 14 empresas fabricantes de pisos e azulejos cerâmicos, rochas ornamentais e revestimentos de alumínio mostram na EXPO REVESTIR 2013 porque, quando o assunto é design e tecnologia, os italianos ditam tendências.

O espaço (n° 3060) tem organização do ICE – Agência para a promoção no exterior e a internacionalização das empresas italianas, órgão ligado ao Ministério Italiano do Desenvolvimento Econômico, em colaboração com a Confindustria Ceramica, associação dos fabricantes italianos de cerâmica para revestimento, sanitários, louça de mesa e cerâmica técnica.

Designs diferenciados, novas cores, novos formatos, padronagens, materiais e texturas inusitadas, além de resistência, versatilidade e uma contínua preocupação com a sustentabilidade poderão ser conferidos no Pavilhão Oficial Italiano durante a Expo Revestir 2013, de 05 a 08 de março 2013, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Veja em primeira mão as novidades selecionadas para esse evento:

REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Sob a marca Ceramics of Italy, um grupo de nove das mais antigas e representativas indústrias cerâmicas italianas apresentam produtos de qualidade inconfundível, produzidos segundo padrões inigualáveis e valorizadores dos diversos ambientes aos quais emprestam sua beleza: Atlas Concorde, Casalgrande Padana, Ceramiche Ricchetti, Ceramiche Refin, Cerdisa, Edilgres (Kale Italia), Edimax Astor (Gruppo Beta), Fap Ceramiche e Marazzi.

ATLAS CONCORDE
Segundo maior grupo cerâmico europeu e entre os primeiros a receber o selo Ecolabel, que garante a sustentabilidade ecológica de todo o ciclo produtivo, a ATLAS CONCORDE apresenta-se na Expo Revestir 2013 com inovações técnicas e estéticas, traduzidas nos produtos de alta qualidade das linhas Marvel e Sunrock, coleções especialmente desenvolvidas para projetos de áreas comuns.

Inspirado nos mais prestigiosos mármores italianos, Marvel é um projeto cerâmico com pisos de porcelanato e azulejos de massa branca, que alinha a elegância do mármore com os benefícios da cerâmica. As características das rochas ornamentais são ponto de partida para a linha de produtos Sunrock, que une as características estéticas de cinco diferentes rochas às vantagens do porcelanato de massa colorida, resultando em produtos indicados para espaços públicos e de tráfego intenso, que requerem a presença de material robusto.

CASALGRANDE PADANA
Primeira empresa italiana a especializar-se na produção de grês porcelanato, a CASALGRANDE PADANA exibirá ampla oferta de materiais para revestimento de pisos e paredes, com aplicações em ambientes de tráfego intenso, espaços residenciais, comerciais e industriais. A Série Arquitetura, da coleção Granitogres de porcelanatos com design diferenciado, oferece grande variedade de cores e acabamentos. O material traz sofisticada linha de cores neutras, reunidas em grupos de cinza, bege e marrom, além do branco e preto, disponíveis em superfície acetinada ou polida. O acabamento superficial lembra o cimento escovado, destacando o brilho sobre o fundo acetinado, num jogo de sombras e transparências. Disponível em 12 cores, nos formatos 15X60, 15X90, 30X30, 30X60, 60X60, 45X90 e 90X90cm (também em submúltiplos). Como nos demais componentes do catálogo da Casalgrande Padana, a série Arquitetura é rica em características eco-compatíveis.


CERAMICHE RICCHETTI
Focada no mercado, cujas necessidades (estéticas e funcionais) satisfaz com uma gama completa e diferenciada de produtos, a CERAMICHE RICCHETTI apresenta na Expo Revestir 2013 a nova série Manhattan e a coleção assinada pelo estilista Roberto Cavalli.

MANHATTAN, coleção com diferentes aplicações, é inspirada na aparência do concreto e num design contemporâneo. Já a coleção ROBERTO CAVALLI HOME, desenvolvida em parceria com o renomado estilista italiano, é marcada pelo bom gosto e pelo aconchego da madeira.

A marca ainda exibirá as coleções: SIGNORIA (resgate da beleza e charme dos ambientes antigos, em seis padrões diferentes de madeira); RINASCIMENTO (coleção que remete à machetaria e que reconstrói o design e o charme de revestimentos de pisos históricos); AGATA (inspirada no aspecto da ágata: elegante e linear, é interpretada nas variantes multicoloridas preta, branca e azul celeste); e LES DALLES DÊS CHÂTEAUX, revestimento que traz a simplicidade de um intenso bem estar à decoração contemporânea.

CERAMICHE REFIN
A CERAMICHE REFIN oferece produtos eco-compatíveis para a criação de edifícios de baixo impacto ambiental e para o desenvolvimento de projetos de construção sustentável. Apresenta na Expo Revestir 2013 a coleção de porcelanatos FRAME, na qual a linguagem gráfica explora as mais modernas tecnologias para criar elementos decorativos, no formato 60X60, inspirados em materiais e objetos de tempos passados.

Também presente a coleção DESIGN INDUSTRY, de linhas contemporâneas, dois acabamentos de superfície e uma ampla gama de tons: Oxyde, evocando o efeito patinado de metais oxidados, numa combinação de tons claros e escuros, e Raw, em que o cimento e massas corridas desgastadas são valorizados por meio de uma acurada interpretação cromática.

Por fim, a coleção LARIX, inspirada na madeira, transfere a textura e detalhes originais desse material para o revestimento cerâmico. A coleção apresenta tons cromáticos que reproduzem fielmente a ação do tempo sobre a madeira. Oferecidos nos formatos 75x75 (maior placa cerâmica que pode ser facilmente instalado por apenas uma pessoa) e 75x150 (uma das maiores disponíveis no mercado, evidencia a textura e os efeitos gráficos do material e reduz os rejuntes, dando à superfície um maior efeito contínuo).

CERDISA
Com gama de produtos para ambientes externos e internos, para pisos ou paredes, e aplicações residenciais ou comerciais, a CERDISA apresentará os revestimentos da linha EC1, produtos leves e superfinos, que concentram 3m² em placas de apenas 5,6mm de espessura e 14 Kg/m², facilitando o manuseio e a instalação. Já a versão com 3,5mm de espessura, alinha estas vantagens com a alta resistência. Além disso, a inexistência da rede em fibra de vidro no verso favorece a adesão. Os formatos das peças com 5,6mm incluem 60X120, 60X60, 30X60 e 10X60 e a versão mais fina inclui peças de 50X150, 100X100 e 100X300. O acabamento pode ser rústico, super polido, texturizado (R11) e polido (este último, apenas para os produtos de maior espessura).

A empresa também exibirá uma linha exclusiva para diversos tipos de piscinas. O projeto Esporte H2O é caracterizado por elementos que combinam variações de cores e apelo estético a aspectos técnicos que incluem superfícies antiderrapantes. As peças são produzidas em porcelanato esmaltado, no formato padrão 12,5X25, e complementadas por marcações (para competições e sinalização de espaços públicos), acabamentos de bordas e revestimentos para duchas realizados em porcelanato rústico. A variedade de cores inclui uma escala de cinzas, preto, branco, areia e bege, bem como cores quentes, como o conhaque e variações de azul e verde. Os tons branco, azul, azul celeste e preto também são fornecidos na variação polida.

Já o Projeto Vida H2O, com uma gama completa de revestimentos para bordas de piscinas – todos em porcelanato – e seus respectivos acabamentos, vem com baixa absorção, acabamento anti-derrapante e resistência ao congelamento(!!!), facilidade de limpeza e excelente resistência a qualquer tipo de agressão.

EDILGRES Kale Italia
Moderno laboratório com amplo domínio das tecnologias GPT (Grês Porcelanato Técnico) e de Impressão Digital, a STONELAB seleciona rochas ornamentais e reinterpreta-as, mantendo inalteradas cores e nuances. Na feira, exibirá suas linhas de rochas ornamentais, através da gama de produtos com a marca EDILGRES. Serão 12 coleções (Pietra Toscana, Pietra Leccese Grigia, Pietra Capri, Pietra Serena, Pietra di Cogne, Pietra di Galizia, Pietra di Chatillonnais, Pietra Basaltina, Pietra Pillarguri, Pietra del Belgio, Pietra di Luserna, Pietra Himachal), em grês porcelanato de massa colorida, em tonalidades quentes e naturais.

Os produtos, indicados para uso comercial e residencial, estão disponíveis nos formatos 60X60, 30X60 e 45X90 e espessura de 10 mm e nos formatos 100X300, 100X100 e 50X100 e espessura 3,5mm. Os acabamentos podem ser rústico, polido, acetinado e estruturado para revestimentos externos.

EDIMAX – ASTOR Gruppo Beta
A italiana EDIMAX, fabricante de pisos e azulejos em grês porcelanato esmaltado, com massa colorida, mostrará na Expo Revestir 2013 suas mais recentes coleções: SANDS, INSTONE, SLATY, WOODKER, SELECT, PLANKS, BOARDS e QUARREY. O portfólio da marca oferece uma ampla variedade e multiplicidade de formatos e versões com acabamento natural, super polido, esmerilhado e escovado. Os produtos são indicados para ambientes residenciais e comerciais.

FAP CERAMICHE
Maior fabricante de revestimentos cerâmicos de alto padrão para banheiros.

A FAP CERAMICHE trará para a feira suas linhas de revestimentos de alto padrão para banheiros, além das coleções para cozinhas e de pisos em geral, para quaisquer áreas da casa. Os destaques ficarão por conta de seus mais recentes modelos: Base, Nuance e Cielo. Base e Nuance são duas coleções de porcelanato polido para pisos ou paredes, pela primeira vez disponível na versão OUT: um tipo particular de acabamento destinado para terraços e áreas externas. Cielo é uma série de porcelanato polido para paredes, de massa branca e com declinações para pisos, ideal para banheiros, cozinhas e livings, tanto para ambientes residenciais, quanto comerciais.

MARAZZI
A MARAZZI produz cerâmicas e porcelanatos para uso residencial e comercial: ultra finos, revestimentos de pisos e paredes e ainda peças de grandes dimensões em porcelanato, ideais para zonas de tráfego intenso. Estará presente na Expo Revestir 2013 com as linhas TREVERK (porcelanato de massa colorida, nos padrões Branco, Bege, Cappuccino, Teca, Wengê e Preto - formatos 30X120, 20X120 e 15X120); TREVERKOUTDOOR (porcelanato de massa colorida, nos padrões Bege, Cappuccino e Teca - formatos 30X120 e 15X120); TREVERKHOME (porcelanato de massa colorida, nos padrões Olmo, Bétula, Castanheira e Carvalho - formatos 30X120, 20X120 e 15X120); TRAVERKDESIGN (porcelanato de massa colorida, nos padrões Bege, Cappuccino e Teca - formatos 30X120 e 15X120); TREVERKHOME (porcelanato de duplo carregamento, nos padrões Branco, Bege, Areia, Musgo, Cinza Claro, Cinza Escuro e Preto - formatos 30X120, 20X120 e 15X120); TRAVERKATELIER (porcelanato de duplo carregamento, nos padrões Branco, Amêndoa e Cinza Claro - formatos 30X120, 20X120, 15X120 e 10X120); TREVERK04 (porcelanato esmaltado, nos padrões Branco, Bege, Cappucino, Teca, Wengê e Preto - formatos 22,5X90 e 15X90).

ROCHAS ORNAMENTAIS

GB BASALTITE
Única empresa do mundo a extrair a homônima pedra vulcânica, originária de pedreiras próprias e localizadas em Bolsena (Itália Central). A GB BASALTITE apresentará na EXPO REVESTIR a BASALTITE®, material de origem vulcânica, com coloração cinza-prateado, elevada dureza e resistência ao congelamento, ao calor, à maresia e a todas as intempéries. Além disso, graças a sua compacidade, não deve necessariamente ser resinada, como ocorre com outros materiais de origem vulcânica. Também possui naturais características anti-derrapantes. O acabamento pode ser natural, levigado, resinado e levigado, polido, resinado e polido, apicoado, jateado, tamboreado e escovado. A sofisticação do material combina com decorações de alto padrão, em especial no setor naval e espaços de grande prestígio, como o Metropolitan Museum, de Nova York, e a renomada Universidade de St. Gallen, na Suíça.

PA-YACHT Project Developer Brasil
A PA-YACHT apresenta na Expo Revestir 2013 um inovador e inimitável conceito de fixação de chapas de mármores e granitos, extremamente prático que, além de apresentar notáveis características de rigidez, solidez e leveza, permite composições personalizadas, graças a seu mecanismo de travamento, como também a instalação de chapas que, a qualquer momento, podem ser removidas, readaptando o espaço ao gosto do cliente, sem as exigências de uma tradicional obra tradicional. O sistema é tal que pode ser empregado tanto nas paredes, quanto no chão, favorecendo a retroiluminação, a ventilação e o aquecimento, sem deixar de lado o aspecto estético, criando um conjunto de elevadíssimo valor agregado.

SANTUCCI GRANITI
A tecnologia de ponta do Grupo Santucci é notada não apenas em suas instalações mas nos incontáveis projetos arquitetônicos realizados no mundo. Trabalhando com os mais famosos arquitetos e decoradores, tornou-se referência em projetos personalizados, realizados em inúmeros tipos de materiais.

SCANCELLA LORENZO
Indústria de mármores e travertinos, com mais de 50 anos no mercado. Produz chapas, ladrilhos e elementos sob medida em travertinos italianos. Realiza todos os tipos de acabamento, com destaque para a estucagem com resina transparente e colorida. Também fornece uma vasta gama de chapas de mármore.




REVESTIMENTOS EM ALUMÍNIO

LA FLEUR by Galvanin Luigino
LA FLEUR by Galvanin é um inovador sistema de revestimento, de fácil aplicação e manutenção. Combina o alumínio e o EPS (isopor), materiais resistentes, leves (3Kg/m²), duráveis no tempo, 100% recicláveis, extremamente versáteis e que contribuem para o isolamento térmico e acústico dos ambientes.

A qualidade do alumínio e o tratamento de oxidação anódica proporcionam elevada resistência aos agentes atmosféricos e domésticos, bem como excelente fixação da cor. A alta densidade do suporte em EPS (isopor) ainda favorece o isolamento térmico e acústico do ambiente.

O sistema pode ser utilizado para revestimento de ambientes internos e externos, reforma ou decoração de novas estruturas. Sua instalação requer apenas um adesivo, adequado para fixação permanente e segura do EPS (isopor), sobre superfícies porosas. A leveza do sistema, com menos de 3 Kg/m², torna-o uma solução para revestir divisórias sem sobrecarregar a estrutura.

PARTICIPAÇÕES INSTITUCIONAIS

Ceramics of Italy, promovido pela Confindustria Ceramica (Associação italiana dos fabricantes de cerâmica para revestimento, sanitários, louça de mesa e cerâmica técnica), é uma marca da Edi.Cer. Spa, organizadora da Cersaie, principal feira mundial dedicada à cerâmica de revestimento e sanitária – Bolonha, Itália – 23-27 Setembro 2013. www.cersaie.it.

ICE – Agência para a promoção no exterior e a internacionalização das empresas italianas
Órgão do Governo Italiano com a missão de promover o intercâmbio comercial e tecnológico entre a Itália e os demais países, sobretudo no que tange as empresas de pequeno e médio porte, seus consórcios de exportação e suas associações. 
Por meio de uma ampla rede de escritórios espalhados pelo mundo, quase sempre instalados nas Embaixadas e Consulados dos principais centros econômicos, o ICE garante apoio abrangente às empresas italianas que desejam atuar no exterior, fornecendo-lhes informações econômicas, legais e mercadológicas, prestando serviços de consultoria e realizando um acurado plano de ações promocionais, que incluem a realização de Pavilhões Oficiais Italianos em exposições internacionais, a organização de missões de empresários e jornalistas estrangeiros à Itália, bem como de italianos ao exterior, a realização de cursos e palestras e o desenvolvimento de campanhas publicitárias.

Informações à Imprensa
Ronaldo Padovani - Valeria Fontana
T. (11) 2148.7262 - C. (11) 9 9973.9444 - C. (19) 9 9820.9020

Serviço
Pavilhão OFICIAL ITALIANO na Revestir 2013
Estande 3060 - Revestimentos

Pavilhão TECNARGILLA Brasil na Revestir 2013
Estande 0196 – Máquinas e equipamentos para cerâmica

Data: 05 a 08 de março de 2013, das 10h00 às 19h00
Local: Transamérica Expo Center, São Paulo - SP (Brasil)
Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387  - Santo Amaro